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30 de novembro de 2012

De colegas mais aventureiros....

Já dissemos que não dá para fazer tudo.... Mas vontade não falta.... Aproveitamos indas e vindas por esta região que cada vez mais nos encanta para sempre que possível descobrir seus segredos. Vamos postando o que dá... e muitas vezes propagando o que outros fazem. Por que não? Pois uma turma de blogueiros, digamos, mais audaciosos, se juntou para percorrer os aparados da serra, que para nós um espécie de centro do universo quando falamos em patrimônio natural. Eles contarão sua trajetória em http://www.adventurebloggers.com.br/  e certamente ainda ficarão devendo muito, perante a grandiosidade que cerca estas formações descomunais. Já andamos por lá, e falamos um pouco em Cotovelo e em Uma fortaleza para não dizer que passamos em branco. Além de ressaltar a experiência de outros como fazemos agora. Mas o que importa mesmo, é que se descobre cada vez mais uma riqueza sem preço. E algo que é tão impactante, que merecia ser muito, mas muito, mais conhecido e visitado.

16 de novembro de 2012

Parada na 101

Para quem está começando a ir para o nosso litoral... Ali na BR101 um pouco depois de Osório não dá para deixar de dar um paradinha em um tradicional restaurante, bar, loja de produtos coloniais, ou ao menos um lugar para ir ao banheiro. Este multiuso moderno que muitos gostam de chamar de paradouro.     Mas além dos meritórios atributos comerciais do lugar, seus mentores foram inspirados ao escolher seu endereço. 


Os campos limpos logo ali atrás permitem que a vista alcance a Lagoa da Pinguela e o característico  Morro Alto, formando um cenário de cinema. Ou de fotografia. Este conjunto de campo lagoa e morro é único, mas ainda pouco apreciado, como vimos insistindo aqui. Mas a turma está chegando. Além dos comensais de rosquinhas e afins, esportistas dos ares descobriram um local de pouso após o salto nos morros do outro lado da estrada, enquanto os das águas, deslizam pela Pinguela ao sabor dos ventos sempre constantes. E para quem se cansa das tranqueiras da estrada (e por isso muitos param ali), não custa lembrar que a região é muito maior que todo o movimento do verão. Há lagoas e montanhas e paisagens espalhadas por todo o litoral norte. E que estão à espera de quem quer algo mais que uma simples pausa no caminho da praia.






9 de novembro de 2012

Pórtico no chão


Foi uma barberagem do motorista de um guincho, paciência. Mas ninguém tinha feito algo igual nos últimos cem anos, derrubando o pórtico da antiga vinícola Luiz Antunes em Caxias do Sul. A pujança da empresa fundada por um descendente de açorianos que, com o sucesso em Porto Alegre, se lançou no meio dos “italianos” da serra, foi sacramentada nesta obra de boas vindas. Por baixo dela passaram gerações de trabalhadores durante a existência da empresa, falida em 1982. Com colunas em pedra, que sustentavam uma barra de alvenaria e um letreiro, o singelo monumento agora está no chão, mas o antigo empresário, ainda batiza a rua e o memorial no Centro Cultural Ordovás próximo dali. É o reconhecimento de quem, vindo de outra região, fez sucesso, marcou território e deixou seu nome na história da cidade. Mas assim como seu empreendimento não resistiu ao tempo, o monumento não resistiu à direção pouco cuidadosa e o excesso de altura de um caminhão (devidamente comprovada e multada). Andamos muitas vezes por esta cidade, mas este cantinho não nos era conhecido.... Tarde demais.... Pelo menos o memorial continua lá...
Veja neste link a matéria do Jornal Pioneiro

1 de novembro de 2012

Descansem em paz

Eles vão estar cheios de flores e visitas neste dia 2... A lembrança daqueles que já se mudaram para a morada eterna, transforma os cemitérios em belos jardins. Mas eles podem ser apreciados também em um despretencioso passeio por tortuosas e empoeiradas estradas da nossa serra ou dos nossos vales. Suas pequenas construções escondem histórias que ocorreram antes de nós, mas que talvez muitos desconheçam, por que foram enterradas junto com seus protagonistas. Ali em Alto Feliz não é diferente. As cruzes fincadas na terra vigiam o vale como que apontando o caminho percorrido pelas almas que dali partiram.