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23 de julho de 2013

A vida do Gravataí

Nas andanças das redes sociais, eis que surge algo para seguir no assunto rios. É claro que o Gravataí pode mais. Mas quem o conhece? É uma das perguntas do documentário cujo trailer anexamos a este (ou que pode ser visto aqui). De qualquer forma, para os menos avisados, logo depois do Aeroporto de Porto Alegre saindo da cidade na BR116, se passa por cima dele. Um olhada para o lado e se vislumbra uma bela vista de águas sujas enfeitadas com alguns barcos perdidos.... Na direção da praia também se cruza por ele, e tem até uma placa indicando. E a paisagem é mais verde. Alguém viu no meio da tranqueira? Piadas (ou não) a parte, a verdade é que ele está lá, correndo todos os dias e abastecendo os que viajam, ou não. Mas para conhecer mesmo o que está perto de muitos, só conferindo o documentário a partir de agosto. Ou claro, encarando uma aventura....

20 de julho de 2013

Estrada Rio Taquari

A dupla lagarteia no sol enquanto o navio não chega, no porto de Estrela. O movimento diminuiu ao ponto de ser a metade do que já foi, há 30 anos. Para aproveitar a "estrada" de nossos antepassados, a construção dos anos 70 às margens do rio Taquari, pretendia ser mais uma alternativa para escoar a produção de soja e outros grãos. Pois as ondas da globalização mexeram com a balança comercial, e a pretensão agora, é adapta-lo ao uso de contâiners. Mas bem que um terminal turístico (se for tecnicamente viável) cairia bem, para ampliar as potencialidades. Um passeio ligando a capital e a região, teria como um atrativo a mais um "elevador de barcos". Isso mesmo. Para quem não sabe, em Bom Retiro do Sul (20 km  rio abaixo) uma eclusa permite que embarcações de maior calado possam avançar dentro do estado. Uma interessante obra de engenharia, mas que para ser visitada ainda precisa de mais infra-estrutura... Pelo menos é o que se percebeu em rápida passada, onde o tempo (nos dois sentidos) não permitiu um melhor registro.


9 de julho de 2013

É preciso mais (também era preciso em 1824)

Fecharam a Casa do Imigrante. Antes que a infiltração causasse danos mais sérios. E para uma boa reforma precisa R$ 200 mil. Estivemos lá há dois anos e podemos conferir seu rico acervo, e empenho de quem ajuda (ou ajudava) a mantê-la. (veja aqui o post original). Naquele julho ela ficaria mais tempo aberta, mas agora.... Bem, é preciso mais médicos, e mais postos de saúde e mais escolas e mais professores (bem pagos também). Mas para o bem da nossa história, e por que não da educação, bem que podia sobrar umas migalhas para este cantinho de São Leopoldo que ajuda a lembrar uma saga. Sem tirar o mérito dos manifestantes de hoje, sempre é bom lembrar que os tempos já foram bem mais bicudos. Não havia Facebook em 1824, mas dá para imaginar como seria:



A primeira noite na casa da Feitoria não foi nada agradável. Dormimos no chão batido um ao lado do outro, formando uma longa fila de corpos estirados. Coube a mim um lugar próximo ao homem que vinha conversando empolgado com Helmuth no barco. Passei a noite inteira em vigília, temendo que ele tentasse se aproveitar da situação.

Mas o dia amanheceu, e saímos para conhecer nosso lote. Ou nosso mato. Pois assim é o lugar que ficaremos. Um emaranhado de vegetação diversa. A mesma que me encantou nas margens do rio, agora já não me pareceu tão bela. O entrelaçar de folhas, troncos e cipós, está mais próximos de um inferno verde. Um verde muito diferente dos saudosos vales que deixamos do outro lado do oceano. Vencer isto, e daqui tirar nosso sustento me parece algo impossível.

7 de julho de 2013

Podia ser pior....

Bem pior... O fogo que consumiu o velho e resistente Mercado Público de Porto Alegre, até que não fez tantos estragos assim... O avô dos shoppings, com sua charmosa coloração amarela, seus inconfundíveis cheiros, e claro suas histórias verdadeiras ou ficcionais, mais uma vez vergou (ou ardeu) e não tombou. Coração de Porto Alegre para muitos, não é a primeira vez que queima. Mas desta vez, em pleno século XXI das seguranças e tecnologias e comunicações, e neste ano de um trágico incêndio no centro do estado, a chiadeira posterior será grande. Faltou atenção das autoridades, o plano de incêndio estava vencido, os bombeiros não estão equipados... Vai dar muito pano pra manga. Mas poderia ser pior... É claro. E quase foi. No começo dos anos 70, a cidade que hoje chora a doença do velho, quis tirá-lo da frente, para a moderna avenida passar. Como sempre não houve unanimidade. E em um período "mais silencioso", a "chiadeira" foi para salvá-lo. E obteve sucesso. E depois ele foi revitalizado, e valorizado, e... Pode muito mais. Afinal, se chegou até aqui...

3 de maio de 2013

Lixo


Temos muita beleza e muita história bem aqui pertinho, e que sempre mostramos neste espaço.... Mas é claro, também tem muita sujeira........  Ainda bem que existem incansáveis faxineiros.... No Arroio Dilúvio (que corta Porto Alegre ao meio), um mutirão de limpeza encontrou de vasos sanitários a um orelhão, passando por vários tipos de móveis, além de garrafas e outros objetos menores. Tudo jogado nas águas que a bem da verdade, já recebem o que sai da patente (enquanto a própria patente não vai), direto e sem escalas (ou tratamento). Em uma combinação nem um pouco perfumada. Mas fedor parece não ser privilégio só do Dilúvio (e outros rios até maiores). Um rastro de sujeira que contaminou quem deveria se responsabilizar por um ambiente limpo, está sendo varrido pela Operação Concutare em um mutirão que talvez ainda encontre coisas mais cabeludas do que um sofá velho jogado no leito de um arroio. Mas depois que a poeira baixar e se misturar com terra? O que é que fica? Algo sempre permanece. Talvez se aprenda que, se não sujar não precisa limpar. Talvez. Ou talvez a limpeza completa seja uma utopia, afinal um pinguinho de tinta sempre insiste em cair em um jornal velho. Não. Nem tudo é perfeito... Então que se foque na vida, na saúde e nas coisas certas. E “limpas”. Se é que há um consenso sobre isto. E a inevitável sobra ou lixo, que se coloque em algum lugar, ou que se recicle.... Seja um jornal velho, ou uma roubalheira... Afinal, na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma. Já diria Lavoisier....

26 de abril de 2013

Um cantinho no outono

É bem ali em uma das esquinas mais movimentadas da Caxias, que se percebe a chegada do Outono. O fim de tarde da metrópole da serra itálica, ganha outros contornos naquele ponto, inundando espíritos dos que ampliam o olhar para além do trânsito e do relógio.Os tons do amarelo ao vermelho emolduram o monumento ao imigrante. E as espécies que trocam radicalmente de cor nesta época, assistem em silêncio os passantes indo para casa, passando direto pela cidade, ou mesmo dobrando para uma aula da universidade ali perto. Um cantinho simples, mas com algo para mostrar.

15 de março de 2013

Todo o mundo no Sinos

Uma torre de babel..... É o que se transformou o pavilhão da FENAC em Novo Hamburgo, durante a  FIMEC que se encerrou nesta sexta. A feira de negócios da cadeia produtiva do calçado atrai um verdadeiro mundo. Dos hermanos conterrâneos do Francisco, aos badalados chineses, todos se encontram no vale dos sinos para vender ou comprar. E quem sabe para passear. O turismo de negócios é um viés que pode ser ainda mais explorado.  Afinal, a escapadinha do trabalho será tentadora se as opções forem atraentes para os turistas acidentais. E o melhor é que eventos como este são mais frequentes, e juntos quem sabe não valem tanto, quanto o já cansativo 2014 do futebol.... As margens deste rio que recebeu germânicos em outros tempos, ainda pode revelar mais segredos e encantos aos que querem ir além do tapete vermelho e das luzes coloridas dos stands de uma feira de negócios.....

22 de fevereiro de 2013

Onça de Dieta

Essa é boa.... Mas é sério. A onça pintada do Gramado Zoo fez dieta. Os incrédulos terão que ler aqui, e acreditar na ZH é claro.... O Zoo na "meca" turística do estado é muito interessante e bem organizado. Em breve falaremos mais pois o visitamos em 2012, e pudemos ver felinos de outras cores também.

O detalhe é que seus animais são frutos de apreensões do IBAMA, que muitas vezes é motivado por cativeiros irregulares. Talvez aí se explique os quilinhos a mais da pintada... Bem, pelo menos o namoro vem aí, para ajudar nos exercícios. O acasalamento para ajudar na preservação da espécie, se dará em espaços relativamente generosos, onde eles vivem. Resta a nós, torcer para que venham belos filhotes, e que possamos continuar apreciando estes "gatinhos" nem tão mansos assim....

19 de fevereiro de 2013

Gótico em Venâncio (e em Santa Cruz)

Em Venâncio Aires tem uma igreja igual à de Santa Cruz do Sul... Que tem uma catedral em estilo gótico igual à de Venâncio Aires. A Igreja de São Sebastião Mártir com seu intenso tom salmão, tem a mesma grandeza (ou quase a mesma por que é um pouco menor) da Igreja São João Batista de Santa Cruz do Sul. E um desenho quase idêntico, só mudando as cores. Embora menos famosa (se é que a de Santa Cruz é tanto...) é igualmente bela em suas formas com elementos pontiagudos. Cidades de uma mesma região, em geral tem estilos urbanísticos semelhantes, e as estas duas da região alemã do Rio Grande do Sul não fogem a regra. Separadas por não mais do que 30 km, ainda guardam a coincidência de possuírem dois simpáticos túneis verdes em suas ruas principais. Assunto para outra hora.

Novos ares

E mudamos... Na tentativa de achar novos rumos, novas formas e idéias.... "Um ponto de vista do que nos cerca e de quem somos". Pretendemos ir além... Olhar para qualquer lado do rincão que se possa apreciar, e continuar contando um pouco da sua natureza, da sua história e por que não, da riqueza da  sua gente. Andamos por aí, menos do que queremos, mas talvez o suficiente para descobrir que podemos muito mais.

25 de janeiro de 2013

Casarão 8 (e seis) - Fotos



Um pouco de férias e estamos de volta.... Para trazer fotos de Pelotas a respeito da postagem anterior. O casarão 8 está em destaque ao lado do casarão 6, e as imagens são somente essas pois a passagem por ali foi um tanto rápida... Mesmo assim deu para apreciar um pouco mais o centro e outros prédios antigos. Mas ainda há trabalho a ser feito com relação ao sofisticado patrimônio histórico. Enquanto retomamos as atividades, ficamos a imaginar o dia em que toda esta beleza arquitetônica esteja novinha em folha, e o entorno esteja repleto lugares agradáveis, para circular, comer, beber, ou simplesmente conversar e apreciar. Como talvez já tenha sido um dia....