Moinho Rasche em Nova Petrópolis

Erguido por descendentes de alemães em 1950, foi um marco no desenvolvimento da região. Principalmente por ser um dos primeiros movido por energia elétrica, uma novidade na incipiente indústria do sul na época. Seus três andares repletos de maquinários antigos, boa parte construídos em madeira, contam uma história de trabalho e dedicação para fornecer farinhas de diferentes cereais. O prédio é destaque na entrada da cidade, e possui visitação gratuita com a presença e guia do local. Há muitos como ele em outras cidades, formando inclusive roteiros, e que ainda serão mostrados aqui. Muito mais do que simples construções antigas, há por trás de cada empreendimento deste tipo, uma parte do desenvolvimento da região. Que de certa forma ajudou todos nós a chegar até aqui...

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Perau da Nega

Perau no sul é um lugar alto, um precipício. E neste uma africana teria se jogado... Ao menos é o que diz a lenda ou história deste lugar de Boqueirão do Leão, no Caminho das Cascatas do Vale do Taquari. Imensos paredões vigiam o rio que dá vazão ao lago formado por esta queda vigorosa, sobre uma escadaria natural de pedra. Um lugar para apreciar não só a beleza de cada detalhe, como o ineditismo do conjunto que combina a cascata com a paisagem das escarpas verticais. Seria este o lugar para dar término a sua própria vida? O que será que atormentava aquela que se jogou do alto, para o fim de sua existência? Talvez achasse que havia chegado ao paraíso, e nada mais tão belo encontraria em sua provável vida sofrida...

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Budismo em Três Coroas

Em nome da fé se faz muito. E se constrói a beleza. Mostramos (e mostraremos mais) igrejas católicas, luteranas e de outras religiões, pois entendemos que muitos deles fazem parte do patrimônio histórico de uma comunidade. Mas as manifestações religiosas através de seus templos, festejos e ritos, também são expressões da cultura de um povo. Pois do distante ocidente, um grupo ergueu não faz muito tempo, belas construções que se estacam na paisagem da serra. O complexo de prédios da comunidade budista de Três Coroas é além de um lugar de culto a esta religião, uma oportunidade para se apreciar a beleza artística e arquitetônica de origem oriental. As cores, afrescos, estátuas e panos com orações para serem jogados aos ventos, formam um conjunto de rara beleza. Mas é claro que os adeptos das filosofias e ensinamentos de Buda, também abrirão as portas para além da simples visitação, convidando à participação em seus eventos e atividades rotineiras. O que pode ser uma oportunidade para conhecer um pouco mais de outra cultura e um modo de vida distinto da rotina de muitos dos que visitam o lugar.

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Cascata do Moinho em Progresso

Faz parte do Caminho das Cascatas organizado por esta e mais duas cidades do alto do Vale do Taquari. Com uma altura de quase 100 metros a queda impressiona pela verticalidade de sua parede que parece ter sido cortada a faca... Uma caminhada morro abaixo é o desafio (junto com a subida da volta) aos que querem chegar a sua base... Nada muito difícil considerando-se que são 1.800 metros ida e volta, e compensador pela impressionante visão da água correndo sobre os musgos cravados na pedra, e o arco-íris formado pelo sol da manhã quase ao alcance das mãos...

Lagoas de Osório

A região do litoral é rica em lagoas, e vimos falando delas por aqui. Espalhadas em uma região ampla, muitas são apenas massas de água sem acesso facilitado, ou com prainhas e locais para atracar um barco. Mas é claro que estruturas existem, principalmente perto de moradores. Em Osório, a do Marcelino é um exemplo de que mesmo sem uma natural faixa de areia, pode-se ao menos aproveitar sua paisagem. Uma passarela por cima dos juncos e um calçadão para uma caminhada com contemplação do Morro da Borússia, incrementam e valorizam a natureza exuberante do entorno. No lugar já existiu um pequeno cais e uma mostra desta história está bem ali na frente para não ser esquecida. Assunto para outra postagem, assim como a Lagoa do Peixoto com sua prainha e vista da cidade ao longe.... Ainda tem muito mais...

  

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Cais Mauá, o Grande presente

Uma construção centenária compõe a principal entrada do Cais Mauá junto ao Centro Histórico de Porto Alegre, e é um dos melhores presentes que cidade já recebeu. Importada da França, a belíssima estrutura metálica dá acesso à área desativada e momentaneamente bloqueada ao acesso público, destes igualmente belos, armazéns do porto da capital. Mas a revitalização do lugar vem chegando e um dia será muito mais do que é hoje. O projeto já recebeu Licença Ambiental Prévia e ao que se sabe está andando... Os mais de 3 Km de extensão às margens do Guaíba serão transformados com preservação do seu patrimônio, em um complexo de lazer e negócios, envolvendo espaços públicos e comerciais. A caminhada para este novo patamar da cidade não é de hoje, e terá que ainda enfrentar muitos desafios. Mas eles podem ser vencidos com um resultado que orgulhe a todos, mesmo se hajam críticas e discordâncias. Acreditamos neste promissor futuro, pois esta reaproximação da cidade com o seu lago/rio é um sonho de todos... Parabéns a cidade, e que ela tenha infindáveis anos de vida...

 

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Um museu na Igreja das Dores

Alguns aniversários de Porto Alegre ela já passou. Afinal, a Igreja Nossa Senhora das Dores além de se destacar na paisagem, é a mais antiga ainda de pé na capital gaúcha. Com pedra fundamental datada de 1807, levou mais de cem anos para ter sua construção concluída, talvez por conta de maldição lançada por escravo condenado à morte. Seu interior é ricamente preenchido de elementos dourados e pinturas, e sua imponente fachada branca por trás da tradicional escadaria impressiona até os mais apressados e distraídos que por ali circulam. Mas a grande notícia vinda deste ícone, sobre o qual ainda mostraremos mais, é de que em breve ele abrigará um Museu de Arte Sacra, o primeiro da cidade. Providencia necessária para que se possa mostrar adequadamente a grande quantidade de objetos utilizados em sua longa existência, e que ajudam não só a contar as histórias da fé, como da evolução da própria sociedade do seu entorno. Ainda não há data para entrega de mais este ponto de referência para se conhecer outras épocas, e se buscam recursos para esta empreitada. Mas certamente será mais um grande presente aos cidadãos e visitantes desta terra sulista...

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O velho parceiro

Não tem como falar dela, sem ele... O Guaíba é parte indissociável de Porto Alegre. Seja ele um rio ou um lago, não importa. É aquele que está ali tão perto, mas por vezes tão distante separado por muros e distâncias de concreto.  É onde temos praias, mas muitas delas sem banhistas, cautelosos com a qualidade de suas águas. É onde vemos o sol descer todos os dias, e lhe emprestar belas cores. É nosso como é a cidade que escolhemos para viver, e bem receber as gentes de fora. Cidade que vai chegando aos seus 245 anos, sendo construída com a nossa energia vital, que em parte vem dele... Afinal, a água que muitos bebem e se banham, vem deste parceiro inseparável, que assim como a capital, apesar de todas as dificuldades, também pode se considerar em festa...

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Nus em Porto Alegre

Seguindo nas homenagens a aniversariante, achamos estas provocações a céu aberto e olhos de todos. Pois foi com uma observação mais atenta, achamos alguns “atentados” à descência! Pois é... Não é de hoje que a exposição de corpos esbeltos e sem roupa atraia atenção de alguns, mesmo com a contrariedade e preocupação de outros. E, é claro, não é exclusividade da nossa capital. No centro histórico de Porto Alegre há belos exemplos de homens e de mulheres em posições que mostram ao menos da cintura para cima, representados em estátuas ricamente esculpidas a enfeitar os prédios do Museu de Arte e de outros ocupados por empreendimentos comerciais. Uma beleza plástica que tenta concorrer com os milhares de corpos de todos os sexos que transitam na agitada correria diária, desta movimentada metrópole sulista. E que muitas vezes não conseguem perceber estes outros seres de pedra, eternos e imóveis vigilantes do passar dos dias...

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Gaúcho Oriental

É o habitante dos pampas que está devidamente homenageado em estátua no Parque Farroupilha (ou da Redenção como segue sendo conhecido por aqui), agora em lugar mais destacado. Desde ano passado, este presente do povo uruguaio ao centenário da revolução que dá nome a esta importante área verde de Porto Alegre, está com uma maior visibilidade, que vai além da restauração.  Tirado de um canto do parque e alçado a o meio de um extenso gramado, largamente frequentado em dias de folga, ganhou nova vida a mostrar o imaginário do típico homem do campo de um sul de fronteiras tênues. Os infindáveis campos transcendem os territórios do Rio Grande e avança no vizinho Uruguai, parecendo não haver divisão, principalmente em hábitos desta figura quase mitológica. A identidade é tanta que um irmão gêmeo dele está exposto em uma praça de Montevidéu. Sua vestimenta composta de chiripá, precursora da bombacha que tanta tipicidade dá ao gaúcho, bem como sua posição descontraída como quem descansa da pesada lida, de certo modo contrapõe a figura heroica e guerreira tanto divulgada. Inclusive de seu companheiro mais famoso o laçador, que há anos recebe os turistas em frente ao aeroporto, e que também anda precisando de cuidados... Mas as duas figuras possuem igualmente o olhar distante, que mira o horizonte. Ou talvez o futuro....

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O mercado que resiste

Ao tempo, ou fogo, às águas e às ideias... Erguido pouco antes de Porto Alegre completar seu primeiro século em 1870, o Mercado Público viu e viveu muita história, resistindo bravamente a algumas curvas da vida. Ampliado e modificado ao longo dos anos, foi-se acrescentado de elementos modernos ao já existente, mas sempre preservando suas linhas originais e a funcionalidade. Em algumas vezes foi vítima das chamas que consumiram partes dele, e em uma oportunidade viu as águas do Guaíba lhe bater às portas, na grande enchente de 1941. Até mesmo planos para sua derrubada durante os modernizantes tempos da explosão urbana da década de 70, ele viu passar. Na ocasião, o carinho por ele se transformou em pressão popular mesmo em tempos duros, e evitou sua morte prematura. Mas o fogo o ameaçou em 1912, 1979 e mais recentemente em 6 de julho 2013. Em épocas de redes sociais e no ano que muitos foram as ruas para todo o tipo de manifestação, um forte incêndio em seu piso superior causou comoção geral na cidade em uma noite de sábado. O receio do fim ficou estampado em transmissão ao vivo e variados comentários e reações temerosos em tempo real. Mas a reação veio na agilidade de intrépidos bombeiros que salvaram sua pele, com a cidade recuperando seu patrimônio que permaneceu totalmente fechado por apenas alguns dias. A parte mais danificada, no entanto, precisou de reforma e está perto de ser entregue a todos. Para, quem sabe, continuar seguindo sua resistente saga através dos tempos.

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Que comece o espetáculo do Outono

O início da nova estação se deu oficialmente hoje de manhã, e a expectativa é que seja tão colorida quanto à do ano que passou, inclusive na aniversariante Porto Alegre. A Praça Gustavo Langsch no bairro Bela Vista da nossa capital nos presenteou, em fins de Maio, com estes tons que foram do amarelo ao vermelho, com a companhia do verde que persistia e do azul do céu de pano de fundo. E certamente nas próximas semanas haverá muito mais espetáculos como estes não só nesta praça, como em muitos outros belos lugares espalhados pelo sul... Não faltarão cores pra ti! É só aguardar e seguir com a gente...

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Presentes de Porto Alegre

Na semana do seu aniversário que se inicia amanhã a capital gaúcha tem muitos presentes a nos oferecer, e o prédio do Museu de Arte do RS na Praça da Alfândega é só um deles. A antiga delegacia fiscal foi erguida há pouco mais de 100 anos em meio a polêmica. O projeto inicial vencedor de concorrência, inicialmente foi considerado muito caro e o ministro de plantão decidiu que o prédio deveria ser bem mais modesto. Mas as cabeças mudaram e autor foi novamente chamado para a retomada da ideia original, com aperfeiçoamentos que aumentaram em 50% o valor original. Críticas político-administrativas à parte, a construção ficou esplendorosa e foi ocupada por funcionários públicos até década de 70, quando passou a abrigar o museu. Seu tombamento pelo patrimônio histórico do estado, porém, só ocorreria em meados da década seguinte. Recheada de estátuas de rico valor artístico, sua fachada é uma atração aos mais atentos, tanto quanto o que tem no interior do prédio. Ainda mostraremos muito mais deste e de outros históricos lugares da aniversariante do próximo dia 26, nesta semana especial...

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Cascata do Maratá

Que fica na cidade de mesmo nome no vale do Rio Caí. Fundado por descendentes de imigrantes de origem germânica, este pequeno município possui ainda a Cascata Vitória que já falamos no Facebook, que é igualmente bela. Mas a do Maratá possui a diferença de possibilitar o banho em seu lago, ou mesmo no riacho em sequência. Para chegar, não é necessária muita ousadia ou aventura, pois fica bem próxima a zona urbana sendo acessível por asfalto. Há uma estrutura de bar que serve de apoio a quem quer aproveitar o dia inteiro, esta dádiva da natureza. Aos que gostam de encarar uma trilha, há a possibilidade para subir até a parte de cima da queda, pelo meio da mata nativa. Mas esta atração, deixamos para uma próxima... 

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A antiga estação de trem de São Leopoldo

Fabricada inteiramente na Inglaterra, e trazida desmontada até a cidade pelas águas do Rio dos Sinos, esta preciosidade foi inaugurada em 1874. Era a chegada do trem a já economicamente importante região colonizada por imigrantes alemães, no começo daquele século.  Fazendo parte da linha Porto Alegre-Novo Hamburgo, viu passar homens e mulheres e suas mercadorias por quase 100 anos a fio. Suas belíssimas linhas arquitetônicas chamam a atenção, assim como a história de que suas paredes e telhado, são revestidas com zinco. Providencia de segurança, para evitar supostos ataques de flechas incendiárias indígenas, um temor à época de sua construção. Desativada na década de 70, hoje serve ao Museu do Trem com um rico acervo a contar uma parte da história, e as muitas histórias sobre os trilhos do sul. Réplicas de vagões localizados no pátio ajudam a vivenciar melhor este interessante passado. Ainda falaremos muito mais deste fantástico e importante lugar...

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Paredões de Canela

Paredões de pedra vertical não é somente privilégio dos cânions. Em Canela é possível avistar belas formações rochosas deste tipo, que contemplam vales e rios a uma altura impressionante. Na região onde se concentram vários parques da cidade, incluindo o já famoso Caracol e o da Ferradura que ainda serão mostrados, o Parque dos Paredões oferece deslumbrante vista de dohdis belos vales. Os paredões mais longos podem ser avistados no mirante voltado ao Arroio Caracol, e o do Rio Caí é especial para a visualização de uma formação única, que fica ainda mais bela quando iluminada pelo sol do final de tarde. E é de lá também, que se pode apreciar com a devida atenção um esplendoroso por-do-sol sobre as montanhas, que completa a rica experiência. Um lugar ideal para absorver a calmaria e a amplitude, proporcionadas pela fantástica paisagem serrana. 

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Manhã de verão no Rio Paranhana

Com um verão de poucas chuvas até então, muitos rios diminuíram seu fluxo combinando com a preguiça dos dias de calor. Na serra ou perto dela os leitos de pedra são comuns mesmo nos cursos de mais volume como o Rio Paranhana em Três Coroas, que ofereceu este belo espetáculo em uma manhã de sol, que trazemos em vídeo. O detalhe importante é que não precisa se aventurar no meio rural, e muito menos fazer uma trilha no meio da mata para chegar ao local onde captamos estas imagens. Basta chegar perto da ponte no centro da cidade, e desfrutar de uma simpática passarela de madeira que margeia boa parte do rio. É claro que para ver mais a água mais de perto é preciso dar uns passos barranco abaixo, mas a calmaria de um par de aves compensa os que querem ângulos especiais, ou mesmo apreciam uma boa pescaria. 

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Um túnel ferroviário pioneiro

Pois foi o primeiro em curva da América Latina. Fica ali em Salvador do Sul na Linha Bonita, mas os trilhos já não existem mais. Com a desativação na década de 70, da estrada de ferro que ligava Montenegro a Caxias do Sul, a estrutura não viu mais passar por seus 93 metros de extensão, as locomotivas e os vagões. Hoje uma estrada de chão ocupa o lugar permitindo a passagem de carros de passeio, mas a experiência fascinante é percorrê-lo a pé. A leve caminhada possibilita a apreciação desta antiga construção finalizada em 1906, com todo o seu ineditismo. No meio do caminho a escuridão parece querer tomar conta trazendo consigo as emoções inerentes à situação. Mas a luz no fim está logo ali a premiar os visitantes que apreciarem com a devida calma, mais este incrível lugar do nosso sul. 

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